O governo brasileiro tem sido pressionado para decidir como será implantado a internet 5G no país, e principalmente, quem vai instalar. Tanto os Estados Unidos quanto a China estão em uma guerra comercial para o fornecimento dessa tecnologia.
A Huawei é uma multinacional tecnológica chinesa, sendo a maior fornecedora privada de equipamentos para redes de telecomunicação do mundo todo, além de ser atualmente a líder global na tecnologia 5G.
O Brasil pretende lançar a tecnologia da quinta geração de telecomunicações em maio de 2021 Jair Bolsonaro já se pronunciou sobre o assunto afirmando que é ele quem vai decidir qual país será responsável pelo serviço.
Tensão entre os dois países coloca em risco relação com o Brasil
Tendo em vista, nos último anos os EUA demonstraram posicionamento ofensivo contra Huawei por acreditarem que a empresa chinesa representa um perigo de segurança nacional aos países que comprarem e usufruírem seus equipamentos e serviços.
Após a declaração do governo americano contra a multinacional, a China se pronunciou negando qualquer ameaça que seu trabalho possa simbolizar para os outros países, além de enfatizar que o interesse dos EUA é impedir a ascensão tecnológica do governo chinês.
A Huawei fornece internet 4G para diversas operadoras no Brasil, como a Tim, Claro, Oi e Vivo. A disputa comercial entre os dois países coloca em risco a relação que o Brasil tem com ambos e quais vantagens e prejuízos ele terá após determinar o fornecedor.
Banir Huawei pode causar uma dívida bilionária
Devido a proximidade ideológica que o governo brasileiro atual adquiriu com o governo americano nos últimos anos, banir a Huawei nas redes de 5G intensificará o alinhamento do Brasil com os EUA.
Porém, estar contra a Huawei também pode significar um prejuízo econômico entre Brasil e China. Isso porque banir ou expulsar completamente a Huawei pode custar, além de tempo, dinheiro.
Conforme indica um estudo do Reino Unido, a retirada da multinacional tecnológica pode ter um custo superior a 18 bilhões de libras (mais de R$ 130 bilhões), então, caberá ao Brasil decidir de forma econômica e política qual opção será mais vantajosa.