Nesta sexta-feira (9), a China anunciou que fará parte da aliança Covax, o programa de desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19, gerido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Aliança de Vacinas (Gavi).
A priori, a China não concordou em impulsionar o desenvolvimento de imunização contra o novo coronavírus. Após decidir se unir a outros países, o Ministério das Relações Exteriores chinesas quer que países em desenvolvimento recebam a vacina.
No mesmo anúncio oficial, a China disse que utilizará 1% das vacinas da Covax para distribuir entre 15 milhões de habitantes do país.
China produz quatro vacinas promissoras
A China já produz quatro vacinas nos estágio avançado de testes. As imunizações que estão sendo testadas clinicamente são pauta de conversa do país com a ONU, para que a China fabrique para as outras nações.
O regulamento da união prevê que países que se autofinanciam poderão solicitar por doses da vacina suficientes para 10% a 50% de suas populações. Os países financiados terão direito a vacinação de até 20% de seus habitantes.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, afirmou que resolveu participar do programa para auxiliar países em desenvolvimento e desejou que outros Estados também apoiem a Covax.
Brasil deve receber vacinas contra a Covid-19 da Covax
A iniciativa agrupa em torno de 75 países financiadores que irão desenvolver uma seleção das vacinas com mais chances de sucesso. No total, 165 países se mostraram interessados a fazer parte do fundo científico.
A ideia principal do programa é que os países subdesenvolvidos também possam fazer parte do plano de vacinação contra a Covid-19. O anúncio da China, inclusive apoia a proposta principal da união.
A Covax deseja vacinar 60% da população mundial e o Brasil, México e Argentina são os países da América Latina que demonstraram interesse com a Covax. Assim como outros países que participam do programa, o Brasil já traça um plano de vacinação nacional.