Existem milhares, milhares e milhares de blogs e artigos com títulos como “Saiba como John e Jane pagaram $ 120.000 de dívidas em 16 meses!”
No entanto, se você clicar nessas histórias, 99% dos indivíduos e casais destacados têm uma renda alta, uma família de renda dupla, parentes que subsidiam seus estilos de vida ou alguma combinação dos três.
Raramente têm baixa renda.
Não me interpretem mal, pagar dívidas é uma boa história para qualquer pessoa, mas essas histórias são totalmente inúteis para quem tem baixa renda.
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Eu vi em primeira mão como até mesmo alguns milhares de dívidas de cartão de crédito podem parecer intransponíveis para alguém que tem baixa renda e nenhuma economia. Para alguém com uma alta renda, pode não parecer que há muita dívida para pagar, mas isso é porque eles têm uma renda muito mais alta.
Muitas vezes penso em empréstimos estudantis nesses termos. Para alguém que ganha R$ 300 mil por ano, pode ser administrável ter empréstimos estudantis de R$ 150 mil. Mas para alguém que ganha R$ 40.000, empréstimos estudantis de R$ 150.000 podem parecer um desafio impossível.
Já disse que existe um grande problema de empatia nas finanças pessoais, e isso nunca é mais óbvio do que quando falamos de dívidas. Nunca farei declarações como “a renda não importa” (uma citação real de uma personalidade das finanças pessoais). Absolutamente.
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Vamos examinar algumas coisas práticas que você pode fazer para lidar com dívidas com uma renda baixa. Alguns deles podem parecer básicos, mas são necessários para criar um plano de dívida e validar se você está tomando as medidas certas.
Analise sua receita e despesas
O pagamento da dívida requer fluxo de caixa positivo – quanto mais, melhor.
É por isso que a renda é importante.
Mas a renda é apenas um lado da equação. As despesas estão do outro lado.
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Se você está gastando R$ 2 mil por mês em restaurantes e bebidas, mas está lutando para pagar dívidas, é importante reconhecer que essa despesa é uma das razões subjacentes pelas quais você está tendo dificuldades.
O que me leva a um exercício básico, mas que muita gente não faz: analisar suas receitas e despesas.
A receita é fácil de analisar, especialmente se você recebe um contracheque regular. Dê uma olhada nos últimos três meses. Quanta receita foi para sua conta bancária, em média? Esse é o número chave, pois isso ocorre depois que os impostos são retidos e outras despesas são retiradas (ou seja, prêmios de seguro saúde, contribuições para a conta de aposentadoria, etc.).
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Da mesma forma, reúna todos os dados de despesas dos últimos três meses. Pode não ser perfeito, pois provavelmente você perderá algumas ou a maioria das transações em que usou dinheiro para pagar, mas ainda é um bom ponto de partida geral. Atribua todos os gastos a várias categorias, como aluguel / hipoteca, transporte, mantimentos e assim por diante.
Depois de organizar suas despesas, veja quanto dinheiro você tinha no final do mês. Eu recomendaria olhar para isso com e sem o pagamento da dívida. Se você está gastando consistentemente mais do que ganha, mesmo antes de qualquer pagamento da dívida ser contabilizado, é evidente que deve haver algumas mudanças em seus gastos.
Com isso em mente, vamos revisar sua dívida. Assim que fizermos isso, retornaremos às suas receitas e despesas e veremos quais oportunidades existem para otimizar cada uma delas.
Reveja a sua dívida
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Uma das primeiras coisas que recomendo às pessoas é pegar todas as informações sobre seus empréstimos e colocá-las em uma planilha.
Da mesma forma, recomendo que as pessoas façam isso com todas as suas dívidas. Será difícil saber quais são as melhores opções a menos que você esteja ciente de todos os detalhes de sua dívida.
Antes de fazer isso, respire fundo.
Se você evitou totalizar todas as suas dívidas, o valor será potencialmente chocante. Independentemente do montante da dívida ou do tipo de dívida, existem opções disponíveis.
Você está fazendo a coisa certa ao tentar descobrir quais são essas opções.
Traduzido e adaptado por equipe Sobre Crédito
Fonte: Young Adult Money
