Desemprego bate recorde de 13,8% no Brasil

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram divulgados nesta quarta-feira (30). O levantamento indica que a taxa de desemprego subiu para 13,8%.

A alta no número de pessoas sem ocupação corresponde a 13,13 milhões de pessoas, sendo que a pesquisa é do trimestre de maio a julho. O número é o maior desde a série histórica de 2012.

O estudo ainda divulgou que houve um fechamento de 7,2 milhões de postos de trabalhos em apenas três meses. Os números alarmantes demonstram o impacto que a pandemia do novo coronavírus tem causado na economia brasileira.

Fonte: (Reprodução/Internet)

Taxa de desemprego bate recorde de 2012

Em comparação ao trimestre encerrado em fevereiro (12,6%), a atual pesquisa indica um aumento de 1,2% no desemprego. Quando comparado ao mesmo trimestre do ano anterior (11,8%), os últimos números tiveram a diferença de 2%.

A previsão da Reuters, era de que a taxa apresentaria 13,7%, o que não aconteceu. O número de desempregados do trimestre encerrado em julho (13,13 milhões) apresentou o maior número desde abril de 2019, quando a taxa de desocupados atingiu 13,17 milhões.

A população ocupada também apresentou queda de 8,1%, o que significa que atualmente, existem 82 milhões executando alguma atividade de trabalho. Ao comparar com trimestre finalizado em fevereiro, houve uma queda de 7,2 milhões de pessoas.

Fonte: (Reprodução/G1)

Menos pessoas procuraram por emprego

A população desalentada, que representa os que não buscaram trabalho mas estavam aptos, atingiu o recorde de 5,8 milhões de pessoas. Desde o trimestre encerrado em fevereiro, a alta em relação o atual levantamento foi de 15,3%.

Segundo o IBGE, o isolamento social impulsionou os números da população desalenta, visto que as pessoas se depararam com dificuldades para buscar emprego, por conta da exposição a possíveis aglomerações.

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