Nesta terça-feira (1), a moeda norte-americana fechou em queda de 2,21%, a R$5,2282, no menor patamar de fechamento desde o final de julho. Em novembro, o dólar arrecadou uma queda de 6,82%.
Em geral, no ano, o avanço é de 30,39%. Nesta quarta-feira (2),o dólar estava perto da estabilidade, enquanto os investidores estavam monitorando algum sinal de avanço em direção à distribuição de vacinas para o coronavírus.
Às 13h14 o dólar subiu 0,11%, fechando no valor de R$5,2340. Nesta quarta-feira (2), o Banco Central também divulgou o leilão de swap tradicional para prorrogação de até 16 mil contratos com o vencimento em meados de 2021.
Dólar operou em queda por conta do avanço das vacinas do coronavírus
O mercado do exterior reagiu de forma positiva diante à chegada dos primeiros lotes das vacinas contra o coronavírus. Junto à estabilidade da moeda norte-americana, o Reino Unido aprovou a vacina da farmacêutica Pfizer e BioNTech.
De acordo com os especialistas, a queda do dólar é uma consequência da recuperação do mercado acionário. A Ibovesp teve um crescimento de 16,12% em novembro e os investidores estrangeiros investiram R$31 bilhões na bolsa brasileira.
O investimento estrangeiro só foi possível por conta do avanço das vacinas da Covid-19 e o resultado das eleições americanas. Contudo, ainda há uma alta de 32,6% na moeda americana.
Real deve fechar em 30% de desvalorização até o final de dezembro
Segundo o economista-chefe da Nova Futura Investimento, Pedro Paulo Silveira, o dólar deve ficar entre R$5 e R$5,30, pois, o mercado está em busca de outras moedas.
Para a economista Camila Abdelmalack, o real deve fechar abaixo 30% de desvalorização até o fim do ano, pois o real estava com quase 40% de desvalorização.
De acordo com o Boletim Focus desta semana, a moeda norte-americana deve fechar em R$5,26 no fim do ano. Além disso, o preço dos alimentos ainda deve continuar subindo, porém, a alta dos preços é temporária.