Nesta sexta-feira (2), o governo de São Paulo divulgou que o advogado Fernando José da Costa é o novo Secretário da Justiça e Cidadania do estado.
O profissional do direito, trabalhou como advogado particular de João Doria (PSDB), atual governador de São Paulo. Para assumir a pasta, Fernando deixará os serviços de defesa à Doria.
Paulo Dimas de Bellis Mascaretti é o nome a ser substituído. Paulo já atuou como presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Após 22 meses no cargo, Dimas pediu exoneração para iniciar atividades privadas.
Fernando deseja atuar em defesa às minorias
Neste sábado (3), a informação do novo nome para a Secretaria da Justiça e Cidadania deve ser publicada no Diário Oficial de São Paulo. Em entrevista concedida ao G1, Fernando disse que pediu dispensa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Em despedida a Paulo Mascaretti, nome substituído por Fernando, Doria publicou a nota: “Paulo Dimas cumpriu com eficiência o seu trabalho à frente da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo ao longo destes últimos 22 meses. Agradeço a Paulo Dimas pela qualidade do seu trabalho […]”.
Fernando afirma que pretende manter o modelo de trabalho adotado pelo atual governo, que serve atenção especial às minorias e à luta contra o preconceito.
O governante afirma que tem um projeto de cuidar da Fundação Casa, a instituição que trata menores infratores e oferece uma internação. Fernando disse que além de cuidar da estrutura da fundação, deve colaborar com a “ressocialização desses menores”.
Histórico do novo Secretário da Justiça e Cidadania de SP
Fernando José da Costa de 48 anos, é formado em Direito pela Faculdade de Direito do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), desde 1997. Em 2017 foi membro do Conselho da Secretaria Municipal de Justiça de São Paulo, sob gestão da prefeitura de João Doria.
Como defesa particular do atual governador de São Paulo, Fernando pediu para que Sara Winter, ativista bolsonarista, fosse investigada pela Polícia Civil após Winter ameaçar Doria. O profissional ainda ministrava aulas de Crimes Societários, desde 2010, na Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV).