Enquanto escolas continuam abertas, Amazonas fecha bares e praias

Nesta quinta-feira (24), o Governo do Amazonas decretou novamente o fechamento de bares e balneários em Manaus. O governador do estado, Wilson Lima, afirmou que ocorreu um aumento no número de internações nas instituições de saúde.

A previsão de duração para a medida é de 30 dias, a partir desta sexta-feira (25). O que chamou atenção é que as aulas presenciais que estavam acontecendo no estado, permanecem em funcionamento.

Manaus conta com 48.389 infectados pela Covid-19, até o momento da reportagem. Segundo o governo estadual, os casos devem subir, pois aglomerações estão acontecendo. Na última semana, o Amazonas teve 9 casos de morte por dia.

Enquanto escolas continuam abertas, Amazonas fecha bares e praias
Fonte: (Reprodução/Internet)

Bares fecham e escolas permanecem abertas

A medida deve ser publicada na próxima sexta-feira (25) no Diário Oficial do Estado. O documento deve suspender as atividades de bares, praias, balneários, casas de show e flutuantes. Restaurantes e lojas de conveniência continuarão funcionando, entretanto até às 22h.

As escolas do estado continuarão abertas. Desde 10 de agosto, as atividades presenciais das entidades de ensino estão normalizadas. Em defesa à permanência, o governador Wilson Lima disse:

“Estamos tomando hoje medidas restritivas e fechamento de estabelecimentos para priorizar o que é importante. Não vou deixar balada aberta e escola fechada”.

Aglomeração no Amazonas aumenta casos

No dia 11 deste mês, o Governo do Amazonas indicou que uma queda de casos da Covid-19 está acontecendo. Rosemary Pinto, diretora-presidente da Fundação de Vigilância e Saúde (FVS-AM), explicou que as aglomerações são o principal motivo da mudança de controle no estado.

65,17% dos leitos de UTI de unidades de saúde privadas estão ocupados por pacientes do novo coronavírus. A porcentagem representa 127 pessoas, sendo em UTI’s e em leitos clínicos. A rede pública tem 72% de leitos ocupados, o que traduz atualmente, 168 pessoas.

Dois hospitais, que foram abertos emergencialmente em Manaus, já foram fechados. Mesmo com uma taxa de ocupação de leitos controlada, os casos tratados em unidades privadas cresceram levemente.