Trump ou Biden: polarização marca a eleição do presidente dos EUA nesta terça-feira (3)

A eleição presidencial dos Estados Unidos finaliza nesta terça-feira (3). O republicano Donald Trump, e o democrata Joe Biden são os dois candidatos que marcam uma votação polarizada e com chance de recorde histórico de apostas.

O país norte-americano não possui voto obrigatório em sua legislação, e por isso, analistas políticos apontam a ocasião como uma eleição nunca ocorrida anteriormente. De acordo com levantamento do G1, mais de 100 milhões de americanos já votaram.

O anúncio do resultado pode não sair no final da eleição. O sistema de voto pelo correio foi muito utilizado pelos estadunidenses por conta da Covid-19. Dessa forma, a apuração deve ser feita de maneira minuciosa, pois a autenticidade da cédula precisa ser provada.

Trump ou Biden: polarização marca a eleição do presidente dos EUA nesta terça-feira (3)
Fonte: (Reprodução/Internet)

Perfil dos candidatos e resultado de pesquisas

Os candidatos à 46º presidência norte-americana são Donald Trump e Joe Biden. O democrata foi vice-presidente durante a gestão de Barack Obama. Nasceu na Pensilvânia, em 1942, e foi senador pela primeira vez em 1972, pelo estado de Delaware. Biden deixou a cadeira do senado em 2017, e agora tenta o mais alto cargo de um país aos seus 77 anos de idade.

Nas pesquisas de intenção de voto, Joe Biden ganha em disparado de Donald Trump em diversos estados, até nos que geralmente o Partido Republicano costuma levar. Entretanto, os levantamentos não indicam o resultado, logo que Hillary Clinton, adversária de Trump em 2016 também ganhava nas pesquisas, mas perdeu para o oponente.

Trump nunca havia ingressado em qualquer cargo político até 2015, quando iniciou a sua campanha para assumir a presidência dos EUA. Entretanto, tem a vida política desde 1987, filiado ao Partido Republicano e Democrata.

Conhecido por ser magnata e apresentador de televisão, Trump já concluiu uma passagem como chefe de Estado e agora procura mais uma oportunidade no cargo.

Entidades de segurança se preparam para adversidades

Agindo cautelosamente sob o clima de polarização nos Estados Unidos, diversos comércios e construções públicas, como a Casa Branca, foram protegidas com placas de madeira. Além disso, o Walmart retirou as suas armas de estoque, e lojas de jóias de Beverly Hills retiraram os seus itens mais valiosos das vitrines.

A Organização de Liberdades Civis dos EUA (ACLU) e outras instituições estão apurando a intimidação do eleitorado americano. Na Geórgia, por exemplo, mais de 300 foram admitidos pela organização, para a resolução de problemas com votantes.

As instituições da segurança americana investiram em proteções por conta de uma série de manifestações de lados opostos que ocorreram no país. No último domingo (1), militantes do movimento Antifa e seguidores de Trump se envolveram em atrito em Nova York, onde segundo a agência Reuters, houveram agressões físicas.