Uma das candidatas na corrida de preparação e vacinação contra a Covid-19, é a vacina de Oxford, também chamada cientificamente por AZD1222. Ela está sendo produzida em colaboração conjunta com a farmacêutica britânica AstraZeneca e a Universidade de Oxford.
A vacina de Oxford se encontra na fase 3, última etapa de pesquisa em seres humanos que se caso registrar um procedimento eficaz em todos os grupos de pessoas, poderá seguir para a produção de larga escala e ser distribuída mundialmente contra a Sars-CoV-2.
Recentemente, a vacina tem mostrado resultados promissores em todo o mundo. O último foi divulgado pelo jornal britânico Financial Times, o qual informou que a vacina gerou uma resposta “robusta” no sistema imunológico de idosos.
Vacina em fase 3 pode ser estudada pra distribuição
Sendo assim, o resultado eficiente neste grupo tem sido relevante para as pesquisas, tendo em vista que os idosos fazem parte do grupo de risco do coronavírus. Além disso, desde maio, a vacina tem correspondido às boas expectativas da comunidade científica, devido ao sucesso das primeiras fases.
Durante as etapas 1 e 2, com os dados divulgados em julho, a vacina de Oxford já mostrava respostas imunológicas satisfatórias nos adultos saudáveis. E atualmente, com um progresso suscetível na fase 3, ela passa a ser investigada a fundo para uma possível distribuição.
A terceira etapa conta com milhares de voluntários, entre eles 8 mil são voluntários brasileiros. No território nacional os testes estão sendo realizados em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde.
Governo Federal quer investir na produção da vacina
Enquanto isso, a vacina de Oxford é a favorita do governo brasileiro para a campanha de vacinação prevista no primeiro semestre. A medida provisória liberada pelo governo é avaliada em 1,9 bilhão de reais, se a vacina confirmar segurança total.
O Ministério da Saúde em acordo com a AstraZeneca, firmou o financiamento da compra de doses do imunizante para uma posterior produção nacional, pretendendo oferecer 100 milhões de doses em 2021.
Por outra lado, a vacinação nacional continua sendo uma questão para o presidente Bolsonaro que afirmou recentemente não ser obrigatório tomar a vacina.