Nesta segunda-feira (16), o PIX, o novo sistema de transações adotado pelos bancos e desenvolvido pelo Banco Central, começou a operar de forma ativa. Em sua estreia, segundo o Banco Central foram registrados apenas incidentes pontuais.
Além disso, o BC anunciou que foram realizadas mais de 1 milhão de transações com PIX até as 18 horas desta segunda-feira (16). Em valores, todas as transferências realizadas com o PIX somaram R$777,3 milhões, com valor médio de R$773,43.
A tecnologia que foi desenvolvida pelo Banco Central já está disponível para os clientes de 734 bancos, corretoras e instituições financeiras que operam no Brasil. Em um levantamento feito, já foram contabilizados mais de 73,1 milhões de chaves cadastradas.
PIX substituirá DOCs e TEDs, realizando transações no mesmo segundo
Segundo o Banco Central, o principal objetivo do PIX é aumentar a digitalização de transações financeiras nem território nacional, evitando assim o manuseio de envelopes e otimizando a vida do cliente. De acordo com o órgão, a adesão também aumentará a competição no mercado financeiro e reduzir o uso de papel e moeda.
Em uma nota postada pelo banco, o mesmo diz que o primeiro dia de operação do sistema transcorreu de forma normal, com alguns problemas inesperados, mas nada que impedisse o funcionamento do PIX. Além disso, os números de transações comprovaram que o funcionamento do recurso e o interesse dos brasileiros na nova tecnologia.
A expectativa o mercado é que o PIX seja o substituto de DOCs e TEDs, por ser um sistema gratuito e estar disponível a qualquer momento. Porém, o serviço também será uma grande feito para efetuar compras online e offline, por ser instantâneo e as transações ocorrerem em até 10 segundos.
Pessoas jurídicas pagarão menos taxas do que maquininhas
O efeito mais esperado pelo público é o envio imediato de transferências bancárias. Diferentemente do PIX, os DOCs e TEDs só podem ser realizados em horário comercial, em dias de semana. Além da ação ser facilitada, será bem mais fácil transferir dinheiro com as chaves que podem ser:
- Número de telefone;
- CPF;
- E-mail;
- Chave aleatória.
Em um futuro próximo, será mais comum realizar compras com o novo sistema. Após um período de adaptação, os lojistas devem adotá-lo por questões de velocidade da transação, e também pela redução de custos no negócio. As taxas que serão cobradas de pessoas jurídicas serão menos do que as operações com maquininhas de cartão.
Segundo Breno Lobo, chefe da divisão no departamento de competição do BC, quase 70% das transações financeiras estão sendo feitas com dinheiro vivo no Brasil. Em uma meta de 10 anos de funcionamento do PIX, a expectativa é que a porcentagem abaixe.
O presidente do Banco do Brasil, afirmou que o sistema terá novas funcionalidades, como cashback e pagamentos programados.