Levantamento da XP mostra que falta de educação financeira é mais grave na pandemia

Segundo uma pesquisa feita pelo o Instituto Locomotiva e da Xpeed, vertente de educação financeira da XP, foi levantado que sete em cada dez brasileiro se depararam com uma renda insuficiente para o custo de vida na pandemia

Mesmo que a pandemia tenha sido dolorida financeiramente para a população brasileira, a mesma trouxe diversos conhecimentos. Embora tendo uma renda diminuída, o brasileiro agora já sabe se precaver diante de situações do tipo. 

O estudo traz número e contornos de gravidade a atual situação. Segundo a CEO da Xpeed, boa parte dos brasileiros alegam que possuem apenas os conhecimentos básicos de educação financeira, mas de acordo com ela o retrato é pior. 

Levantamento da XP mostra que falta de educação financeira é mais grave na pandemia

Iniciativas pedagógicas e os gastos na pandemia 

A Xpeed estava sendo desenvolvida para reorganizar as iniciativas pedagógicas da XP.  Renato Meirelles, diretor do Instituto Locomotiva, ressalta a condição de medir os impactos de uma crise.  

O dado que mais chama atenção da pesquisa, é que 7 em cada 10 brasileiros têm renda insuficiente para cobrir os gastos durante a pandemia. De acordo com o levantamento, são 115,5 milhões de brasileiros que encontram-se nesta situação. Nas classes D e E, a porcentagem chega a 87%. 

Para a empresa levantou-se o questionamento voltado  para os bancos tradicionais e startups de investimento: é melhor falar sobre como investir, ou ainda devemos falar como evitar o endividamento?

O levantamento mostra que 63% da população brasileira consideram ter os conhecimentos básicos de educação financeira. De acordo com Izabella Mattar, CEO da Xpeed, quem alega te conhecimento na verdade não consegue realizar cálculos básicos de juros simples. 

Xpeed tenta investir em educação financeira 

Segundo Meirelles, as duas questões são paralelas e ganharão novas respostas conforme as fintechs ofereçam uma grande resolução aos problemas financeiros.

Para ele, a lógica dos bancos tradicionais era ajudar o cliente financeiramente e ganhar dinheiro com juros sobre empréstimos que os mesmos pediram. No entanto, para ele agora é possível reverter essa lógica.

“A gente quis abordar questões pouco citadas, como a fobia financeira. Tem muita gente declarando que dinheiro é um problema que atrapalha a saúde mental. Muitos nem acompanham o extrato ou a fatura do cartão, preferem não pensar nisso. Acontece muito no Brasil, é um tema que vive embaixo do tapete. Estamos jogando luz”, explica Izabella Mattar, da Xpeed.